É simples, não me vou por aqui com noções lógicas da ciência que todos nós aprendemos da escola nem com explicações sobre a magia de Adão e Eva, porque uma mulher não precisa disso para se afirmar.
Nós, mulheres, somos e seremos sempre o porto de abrigo dos que de nós saem, dos que de nós brotam. Seremos sempre o lar confortável a que todos recorrem em tempos difíceis. Seremos sempre o apoio procurado, mesmo pelos que de nós não afluíram.
Imaginemos um rio. Um grande e aprazível rio, com águas límpidas e serenas. Desse rio saem vários afluentes; nesse rio desaguam vários afluentes. Sem o rio, os afluentes não existiam. Não teriam de onde partir nem onde concluir a expedição. E sem rio nem afluentes, não haveria água corrente. A terra secaria. As plantas morreriam. Os animais não padeceriam. O Homem, por consequência, acabaria morto. Sem rio, a vida não seria possível. Encaremos então a mulher como um rio. Da mulher vem o Homem. Do Homem vem o trabalho no campo e o cuidado dos animais. Do Homem vem a ciência, a tecnologia, e medicina; do Homem chega a Vida.
Mas, sem o mar, sem fornecimento de águas maiores, não haveria o rio.
Sem o mar, um rio não passaria de um poeirento trilho de terra dura.
Do mar aflui a água, que viaja por caminhos altivos, escorrendo ao encontro do princípio da jornada. O mar vem do rio – o rio vem do mar.
Do Homem vem a Mulher – da Mulher vem o Homem.
A diferença encontra-se com facilidade. Enquanto o mar permanece imóvel à espera que o curso natural da vida ocorra, o rio trabalha para que a ordem se acomode ao curso da vida. O rio trabalha e batalha para concretizar este caminho, o mar limita-se a ser pagante dos outros elementos naturais.
Sim, o Homem é mais forte, mais dominante, mais categórico. Mas não é por isso que ele é superior. O Homem é apenas um funcionário. É apenas quem ampara a mulher. Em troca, a Mulher devolve-lhe o que Deus lhe deu – vida.
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ResponderEliminarobrigada :)
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